Veículo: Jornal Vanguarda do Norte
Editoria: Opinião
Tipo notícia: Artigo
Página: 03
Data de publicacao: 18/07/2023
Origem da notícia: Iniciativa da mídia
Tipo de valoração: Espontânea
Categorias: FIEAM | Suframa

ZFM, infraestrutura da competitividade é o próximo passo

Nelson Azevedo


Nelson é economista, empresário e presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Mat. Elétricos de Manaus, Conselheiro do CIEAM e vice-presidente da FIEAM.


A Zona Franca de Manaus (ZFM), reconhecida- e provavelmente será mantida em suas contrapartidas fiscais na reforma fiscal, ora no Senado Federal - vai-se tornar um destino ainda mais atraente para investimentos econômicos na medida em que seja assegurada, de direito e de fato, sua competitividade, ou seja, o provimento estratégico e urgente da necessária infraestrutura competitiva. Somente assim, para garantir sua transição e independência progressiva dos incentivos, essa economia de acertos - que envolve a Amazônia Ocidental mais o Estado do Amapá - poderá contribuir, mais ainda, com a arrecadação nacional - e ser integrada e inserida no sumário da política industrial, econômica, ambiental, científica, tecnológica e cultural do Brasil. Ou seja, fortalecer sua competitividade, a curto, médio e longo prazo, é essencial para desenvolver, em patamares similares ao Sudeste, a infraestrutura na logística de transportes, energia renovável e comunicação de voz, dados e conteúdo.


Hidrovias da cabotagem


Entre os gargalos que impõem gastos exorbitantes na planilha exorbitante das empresas está a logística de transporte. Tornar essa infraestrutura eficiente é fundamental para facilitar o fluxo de mercadorias dentro e fora da ZFM. Investimentos em portos, balizamento de hidrovias para priorizar a cabotagem, a recuperação/manutenção das rodovias existentes e inserção do modal de ferrovias modernas e bem-mantidas, garantirão um sistema de transporte rápido e confiável, reduzindo os custos e aumentando a eficiência para as empresas que operam na região. E todos vão ganhar com isso, especialmente os cofres da União.


Compromisso climático


Além disso, cabe lembrar que São Paulo é o maior beneficiário das fontes renováveis da eletricidade, com as usinas da Amazônia, onde a disponibilidade de energia renovável e acessível é abundante. É preciso rever essa equação. Afinal, energia da Amazônia para a Amazônia, é um fator crucial para a competitividade da ZFM. Investimentos em fontes de energia limpa, como solar, eólica e biomassa, não apenas reduzirão os custos de produção para as empresas, mas também contribuirão para a sustentabilidade ambiental da região, alinhando-se ao compromisso climático cada vez mais importante e emergencial.


O abraço da infraestrutura


As soluções dependem da vontade política, temos clareza disso, no caso comunicação de voz, dados e conteúdos, principalmente. O Brasil precisa abraçar a energia da Amazônia. Trata-se de um item que desempenha um papel vital na competitividade da ZFM. O acesso rápido e confiável à internet de alta velocidade e à infraestrutura de telecomunicações permite que as empresas se conectem globalmente, facilitando o comércio eletrônico, a comunicação empresarial e a troca de informações em tempo real. Investimentos nessa área, a resposta da economia será praticamente imediata e garantirão que a ZFM esteja em pé de igualdade com outras regiões competitivas do mundo.


Indústria, o suporte da bioeconomia


Além dos incentivos fiscais, a ZFM possui outras conquistas econômicas significativas. Ao longo dos anos, testemunhou um crescimento industrial impressionante em diversos setores, como eletrônicos, computação, duas rodas, químicos e muito mais. Essa diversidade industrial oferece um enorme potencial para investidores interessados em aproveitar as cadeias de valor existentes ou estabelecer novas parcerias. Não foi por outra razão que a equipe responsável pela reforma fiscal estabeleceu a bioeconomia como o passo seguinte da transição.


SUFRAMA e IDESAM


A ZFM também desempenha um papel importante na criação de empregos, oferecendo oportunidades de trabalho para milhares de pessoas na região. O compromisso com o empreendedorismo, a inovação e as práticas empresariais sustentáveis contribui para o desenvolvimento social e econômico da região, promovendo a melhoria da qualidade de vida e impulsionando a bioeconomia local/regional. Desenvolver sustentavelmente ilhas de bioeconomia na Amazônia, como recomenda o PPBio da SUFRAMA, gerenciado pelo IDESAM, significa proteção florestal com desenvolvimento sustentável.


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